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UFMS Participativa

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Como aprimorar a humanização no ensino de graduação e de pós-graduação?

M Moderador  •  2025-04-17  •  13 comentários

Código da proposta: UFMS Participativa-2025-04-185

Aprimorar a humanização no ensino de graduação e pós-graduação é importante para criar um ambiente de aprendizagem empático, inclusivo e ético, promovendo a valorização da subjetividade dos estudantes

Aprimorar a humanização no ensino de graduação e pós-graduação é importante para criar um ambiente de aprendizagem empático, inclusivo e ético, promovendo a valorização da subjetividade dos estudantes e o cuidado com seu bem-estar físico e emocional. Isso envolve o desenvolvimento de competências socioemocionais, a promoção de um ensino inclusivo que respeite as diversas realidades dos estudantes, e a integração de princípios éticos e de responsabilidade social. Dessa forma, é necessária uma formação integral, preparando os estudantes para se tornarem cidadãos conscientes, críticos e capazes de atuar de forma ética em suas respectivas áreas em prol da sociedade.

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  • C

    farei uso de uma metáfora: "Se o ensino fosse um jardim, o professor deveria ser o primeiro a cultivar humanidade. Há quem prefira erguer cercas — duros na postura, intransponíveis no trato. Mas onde não há flores, só restam espinhos: afasta em vez de acolher. Humanizar o ensino começa com o educador que reconhece no outro não apenas um aluno, mas uma vida em formação"

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    • L

      Para promover um ambiente de aprendizado mais humanizado e interconectado, é essencial incentivar projetos interdisciplinares que reúnam estudantes e professores de diferentes áreas do conhecimento. Esses projetos devem ser planejados para abordar problemas reais, estimulando o pensamento crítico e a criatividade na busca de soluções inovadoras. Ao trabalhar em equipes multidisciplinares, os estudantes não apenas aplicam conhecimentos teóricos, mas também desenvolvem habilidades de colaboração e comunicação, essenciais para o mercado de trabalho. Essa abordagem enriquece o processo educacional, permitindo que os alunos vejam suas disciplinas em um contexto mais amplo e significativo, e promovendo uma visão integrada do conhecimento.
      Além disso, a implementação de um sistema de feedback contínuo é crucial para adaptar o ensino às necessidades dos estudantes. Criar canais abertos e acessíveis para que os alunos compartilhem suas experiências e percepções sobre o ambiente educacional permite identificar rapidamente áreas que necessitam de melhorias. A partir desse feedback, é possível realizar ajustes nos métodos de ensino e na estrutura curricular, garantindo que sejam inclusivos e eficazes. Esse processo de escuta ativa fortalece o relacionamento entre estudantes e educadores, gerando um ambiente de confiança e respeito, e assegurando que a educação evolua de acordo com as expectativas e demandas sociais contemporâneas.

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      • W

        Avaliar com cautela a utilização de metodologias de ensino remoto, na esteiras das últimas diretrizes da CAPES para a área. Embora seja uma realidade incontornável e com uso relevante para a formação profissional, enquanto metodologia de formação de graduação e pós-graduação, tais metodologias agravam a tendência de isolamento e individualismo da sociedade contemporânea. Pelo contrário, precisamos prezar pela construção de uma vida comunitária que potencialize a convivência e o crescimento das habilidades interpessoais, que são significativas, inclusive, para o ingresso e permanência no mercado profissional.

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        • D

          Para fortalecer a humanização no ensino, é essencial que a universidade amplie seu olhar para a diversidade etária presente em seus cursos. Estudantes acima de 40 anos, muitas vezes em transição de carreira, enfrentam desafios específicos, como a falta de apoio e de oportunidades práticas. Abrir mais portas para estágios, mentorias e programas de acolhimento voltados a esse público pode promover uma inclusão mais efetiva, valorizando suas experiências de vida e facilitando sua inserção no mercado de trabalho, alinhando ensino, empatia e responsabilidade social.

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          • J

            Tratar o aluno bolsista como aluno. Os programas de pós-graduação devem ter regulamentos específicos no que diz respeito às atividades de alunos-bolsista, considerando que a bolsa serve a dois propósitos: atividades de pesquisa do aluno e moradia. Ainda, a bolsa não cria nenhum tipo de vínculo empregatício com a UFMS, logo, não existe motivo real para exigir que o aluno frequente as instalações da universidade, obrigatoriamente, em horários estabelecidos. Além disso, pesquisas indicam que a qualidade de vida do bolsista na pós-graduação é prejudicada pelas questões mencionadas, entre outras como cobrança excessiva por produtividade, incertezas sobre o futuro etc. (veja a publicação do volume 18, número 41 - em 2022 - da Revista Amazônia http://dx.doi.org/10.18542/amazrecm.v18i41.12944 e também a tese publicada pela PUC-RS https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9810). Duas propostas podem ajudar nesse sentido: I) a criação de regulamentos claros que possam orientar os bolsistas com relação aos seus direitos e deveres e; II) critérios de seleção de bolsistas que valorizem as necessidades do aluno e não apenas sua pontuação de publicação, para tanto um caminho pode ser envolver os servidores Assistentes Sociais no processo de seleção.

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            • L

              Humanizar o ensino exige o reconhecimento das diferentes trajetórias sociais, acadêmicas e profissionais dos estudantes, bem como o compromisso institucional, inclusive nos cursos de Pós-Graduação.

              Propostas:

              Respeito efetivo às ações afirmativas e aos programas como o Qualifica UFMS, garantindo que esses candidatos não sejam apenas admitidos formalmente, mas efetivamente acolhidos nos critérios de avaliação e nos processos de seleção e permanência, com parâmetros adequados à modalidade da vaga, e não com base em notas e critérios da ampla concorrência, como tem ocorrido.

              Revisão de critérios e fórmulas de normalização de notas, a fim de evitar distorções que prejudicam candidatos com trajetórias formativas diferenciadas, sobretudo aqueles oriundos de políticas afirmativas ou do interior do estado.

              Formação continuada das comissões e docentes sobre práticas pedagógicas humanizadas, avaliação inclusiva e a importância de reconhecer desigualdades históricas no acesso à universidade — evitando o uso da meritocracia como única régua de julgamento em uma sociedade marcada por profundas desigualdades.

              Superação da lógica essencialmente meritocrática nas avaliações, reconhecendo que nem todos os estudantes partem do mesmo ponto de largada. A meritocracia descontextualizada tende a reproduzir desigualdades, pois confunde privilégio com mérito. Avaliações humanizadas devem valorizar também o potencial formativo, o engajamento social, a superação de barreiras e a diversidade de experiências.

              Humanizar o ensino é garantir que o mérito não seja confundido com privilégio e que o compromisso com a diversidade se reflita nas práticas cotidianas da universidade.

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              • D

                ● Preparar os docentes da pós-graduação para atuarem como mentores dos estudantes, estruturando um programa de mentoria que promova o acompanhamento acadêmico, o desenvolvimento profissional e o apoio pessoal ao longo da formação.

                ● Oferecer capacitações voltadas às competências socioemocionais e socioeconômicas dos docentes da pós-graduação, com o objetivo de fomentar uma abordagem pedagógica mais humanizada e prevenir conflitos interpessoais nos ambientes acadêmicos.

                ● Incentivar práticas voltadas à promoção da saúde integral de discentes e docentes, por meio de atividades como exercícios físicos, meditação, mindfulness e outras estratégias de cuidado com o bem-estar físico e mental.

                ● Estabelecer uma cultura institucional de valorização dos estudantes, reconhecendo e celebrando não apenas os méritos acadêmicos, mas também as habilidades interpessoais, a criatividade e o engajamento em atividades extracurriculares.

                ● Reforçar e diversificar os canais de comunicação entre a instituição, os estudantes e o corpo docente, garantindo acessibilidade, escuta ativa e eficiência na troca de informações, tanto em formatos presenciais quanto digitais.

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                  Acredito que para ser uma Universidade mas humanista precisa ter o respeito pela diversidade e o acolhimento principalmente por pessoas com deficiência, falta acessibilidade , por exemplo fitas nas escadas para quem tem problema de visão, elevadores funcionando, me deparei com algumas situações de falta de acessibilidade em que muitos alunos que se formaram passaram por dificuldades e situações constrangedoras que poderiam ser feitas com pouco recurso. Ambientes acessíveis , inclusivos e diversos onde o respeito prevaleça, com toda certeza será uma universidade humana e acolhedora

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                  • E

                    Criação de alojamentos/casa de hóspedes para estudantes ingressantes, principalmente para aqueles que chegam de outros países.

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                    • E

                      Criação de brinquedotecas em todos os campûs.

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                      Esta proposta não tem notificações.
                      Não há marcos definidos