Voltar
Como aprimorar os processos de mobilidade acadêmica nacional e internacional?
Código da proposta: UFMS Participativa-2025-04-197
Aprimorar os processos de mobilidade acadêmica nacional e internacional envolve fortalecer parcerias institucionais, simplificar os processos administrativos, e oferecer apoio financeiro, acadêmico
Aprimorar os processos de mobilidade acadêmica nacional e internacional envolve fortalecer parcerias institucionais, simplificar os processos administrativos, e oferecer apoio financeiro, acadêmico e psicológico aos estudantes. Além disso, é essencial prepará-los adequadamente, com programas de orientação intercultural e treinamento linguístico. Outra possibilidade é a utilização de tecnologias para a realização da mobilidade virtual para ampliar as oportunidades de intercâmbio, criando um ambiente mais acessível, inclusivo e enriquecedor, permitindo que os estudantes aproveitem ao máximo suas experiências acadêmicas e culturais.
Você precisa
Entrar
para fazer um comentário.
Esta proposta não tem notificações.
Não há marcos definidos
Aprimorar os processos de mobilidade acadêmica nacional e internacional exige, antes de tudo, um compromisso institucional com o financiamento integral dessas ações. A experiência mostra que, sem suporte financeiro consistente, a mobilidade se restringe a poucos e perpetua desigualdades. Com recursos próprios das ICTs, é possível investir em missões acadêmicas de curta duração, especialmente voltadas à construção de futuros acordos de cooperação internacional, priorizando programas que já contem com possibilidades de financiamento via CAPES, CNPq ou agências internacionais parceiras. Essas missões podem servir como catalisadoras de programas institucionais mais amplos e sustentáveis no médio e longo prazo.
Além do apoio financeiro, é necessário rever os currículos dos cursos de graduação, criando maior sinergia com os períodos de mobilidade. Hoje, muitos estudantes enfrentam dificuldades para validar as disciplinas cursadas no exterior, o que atrasa a formação e desestimula a participação. Uma solução prática e eficaz é ampliar significativamente a quantidade de disciplinas optativas nos cursos, permitindo que os créditos obtidos em universidades parceiras sejam facilmente reconhecidos, sem prejuízo à integralização curricular. Isso flexibiliza o percurso formativo, valoriza a experiência internacional e aproxima o ensino superior brasileiro dos modelos mais dinâmicos e internacionalizados.
Fortalecer a mobilidade acadêmica, portanto, não é apenas enviar estudantes para fora, mas criar as condições materiais, pedagógicas e institucionais para que essa experiência seja formativa, inclusiva e integrada ao projeto de formação. Trata-se de pensar internacionalização como parte da estrutura da universidade, e não como exceção.
Avaliar a possibilidade de reunir disciplinas em língua estrangeira dentre as diversas Unidades, constituindo uma estrutura curricular interdisciplinar que estimule a vinda e favoreça a experiência de alunos estrangeiros na UFMS. Priorizar iniciativas de fomentos às parcerias internacionais que demonstrem sucesso em indicadores de reciprocidade.
A compatibilização do calendário com outras instituições nacionais e internacionais que já adotam semestres de 15 semanas facilita acordos de mobilidade, intercâmbios e projetos interinstitucionais, posicionando a UFMS de forma mais estratégica no cenário acadêmico global. Essa adequação também passa pelo adoção, nos PPCs, da carga horária mínima exigida pelo CNE.
A adequação dos PPCs e a adoção de semestres de 15 semanas facilita o alinhamento do calendário da UFMS com o padrão internacional, facilitando intercâmbios e programas de mobilidade. Os períodos liberados podem ser utilizados para cursos intensivos de idiomas e preparação para mobilidade, além de acomodar melhor os calendários de instituições estrangeiras, que frequentemente seguem cronogramas diferentes do brasileiro.
Estabelecer parcerias e estimular o intercambio de conhecimento com Universidades sul-americanas, o avanço da Rota Biôceanica facilita o acesso a Universidades Paraguaias, Argentinas e Chilenas. Considerando que Assunção está a menos de 1000 km de Campo Grande, torna-se muito fácil e barato questões de deslocamento, por exemplo, favorecendo o estabelecimento de projetos e cooperações.