- simplificar o processo de formalização de acordos de cooperação, que geralmente são o instrumento para sustentar ações de extensão entre Ufms e instituições externas.

Algumas sugestões:

- permitir a interconexão entre estes pilares na hora de submeter/avaliar projetos. Por exemplo: sigproj poderia ter editais conjuntos (pesquisa/extensao, pesquisa/ensino, ensino/extensao, Pesquisa/ensino/extensao) , que poderiam seriam aprovados e acompanhados pela pro-reitoria considerada como prioritária para a ação, com anuência das demais.

- facilitar o processo de voluntariado na extensão (por exemplo: certificação automatizada, integrada com o sigproj) . Atualmente, os participantes de projetos de extensão nem sempre são cadastrados no sigproj - na equipe do projeto e a certificação é um processo trabalhoso para o docente, que acaba reduzindo as vagas para voluntários.

Estimular e conscientizar os docentes dos cursos de pós-graduação da necessidade de integrar em seus projetos científicos e orientações, ações junto a graduação e a sociedade local, e quando possível, ações que levem a extensão universitária, melhorando a integração dos seus projetos com o todo da sociedade.

As Ligas Acadêmicas unem este tripé extensão à pesquisa e ao ensino e poderiam ser fomentadas estratégicamente, propondo edital com normas que instigue ações articuladas. Por exemplo: unir pelo menos 3 disciplinas e 3 professores diferentes, em áreas que se complementem, com bolsas para 3 alunos coordenarem as ações e um técnico comprometido para apoiar as ações de campo semanalmente. Os alunos organizam os conteúdos a serem abordados com apoio do professor e dentro da carga horária da curricularização da extensão, sendo cada semana um aluno/docente fica a frente da temática e mobilizam os outros alunosda turma. Poderia ser a cada mês: 3 semanas de campo e uma semana para integra as 3 discilpinas para apresentarem e discutirem como foi a experiência e alinhar as ações. No final do semestre terão tido 4 encontros de cada disciplina (uma por mês) e a comunidade terá um apoio constante, uma vez por semana em 3 áreas que se complementam. Seria realizado um diagnóstico inicial e um diagnóstico final (critérios elaborados conforme a abordagem das 3 disciplinas e atendendo a demanda da comunidade/empreendimento) o que permitiria fazer uma publicação de um artigo de estudo de caso desta comunidade ou empreendimento que recebeu a Liga. A cada semestre teria uma comunidade atendida, um artigo gerado e 3 disciplinas envolvidas. Desta forma promoveriamos a integração Extensão, Ensino e Pesquisa, e a complementariedade entre conteúdos de disciplinas diferentes. O principal creio que é promover novas possibilidades de interligar conteúdos de forma aplicada e motivadora, sem sobrecarregar, alunos e professores. Bolsas para o técnico responsável e para os professores também poderia ser bem atrativo.

Ampliar bolsas de pesquisa, extensão e ensino e monitoria. Nas bolsas monitoria acredito que poderia ter outro critério de seleção, poderia ser utilizado um critério mais específico que atendesse o professor da Disciplina , sabemos que o monitor tem a finalidade apoiar o professor na disciplina, sugiro entrevista e critérios específico com horários pré-determinados. Atualmente os editais são amplos e sem critério especifico para atender a disciplina fica muito complicado , pois tem muitos alunos que não tem condição de apoiar o professor e acompanhar esse professor na sala de aula , não acredito que seja proveitoso monitorias que os alunos não tem um mínimo de e familiaridade com a disciplina e com o professor apenas querem receber a bolsa, uma maneira de resolver isso seria seleções mais específicas , com critérios pré-determinados e entrevista . Também sugiro monitores egressos voluntários , sou muito procurada por alunos que hoje estão advogando e concursados mas que tem interesse em ser docente, essa oportunidade de ter monitores egressos da nossa instituição, colabora com o docente em razão de ter mais experiência, e ainda certifica o monitor egresso da prática docente, ou seja , os alunos , professores e monitores egressos voluntários todos são contemplados com a presente monitoria. Sugiro também que as bolsas extensão levem em consideração o número de pessoas que são atendidas na comunidade , visto que tem projetos que atende 10, 15 pessoas da comunidade e tem projetos que atende muitas pessoas exigindo um número maior de bolsista para ajudar no projeto. Acredito que um dos critérios para ter bolsista e verificar quantas pessoas são atendidas na comunidade, bem como analisar números de alunos que participam da ação de extensão, tudo isso exige uma demanda grande de trabalho e tendo bolsistas para o auxilia das ações de extensão melhora o atendimento ao público alvo.

O saber precisar ser utilizado não somente para potencializar a exploração econômica (humana). Ele precisa ser colocado a prova: o saber possibilita melhorar o bem-estar da espécie?
A Universidade poderia estimular melhor o hábito de emitir razão ao invés de priorizar a transmissão de conhecimento dogmático. O conhecimento que recebi na disciplina que cursei possibilita que transformação social? Se os acadêmicos dos diversos cursos da Universidade se reunirem em assembleia para de posse do saber que receberam enfrentar e procurar possibilidades de transformação da sociedade seria uma forma de integrar extensão e ensino e dessa forma aprender a emitir razões, não confirmando-se com o conhecimento dogmático que será utilizado para dar manutenção numa estrutura de exploração já posta.

Uma das formas que vejo sendo possível essa integração é o aumento de laboratórios que prestem serviços especializados para a comunidade, favorecendo a ligação direta do conhecimento com a aplicação prática aos alunos e em casos mais complexos, garantir que inovações desenvolvidas nas pesquisas sejam focadas nas reais necessidades do mercado.