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UFMS Participativa

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Como melhorar a qualidade dos cursos?

M Moderador  •  2025-04-17  •  48 comentários

Código da proposta: UFMS Participativa-2025-04-182

Melhorar a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação exige uma abordagem integrada, que envolve currículo, corpo docente, gestão, infraestrutura e a escuta ativa dos estudantes.

Melhorar a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação exige uma abordagem integrada, que envolve currículo, corpo docente, gestão, infraestrutura e a escuta ativa dos estudantes. Neste caso, podemos refletir sobre a revisão dos currículos, a formação continuada dos professores, o alinhamento do curso com as necessidades da sociedade, entre outros temas.

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  • C

    Repensar a estrutura dos cursos é fundamental diante do perfil da nova geração de estudantes, marcada por inquietação e dificuldade de concentração em aulas longas. Pesquisas mostram que a atenção sustentada raramente ultrapassa 60 minutos, o que torna aulas expositivas de duas horas pouco eficazes.

    Propõe-se, portanto, um projeto-piloto em cursos de diferentes áreas, com reorganização da carga horária presencial: reduzir o tempo contínuo em sala para cerca de uma hora e complementar com atividades de monitoria supervisionadas, mas não obrigatórias, respeitando a autonomia dos estudantes e a legislação vigente.

    Também é recomendável reduzir o número de disciplinas cursadas simultaneamente, adotando ciclos trimestrais que favoreçam a imersão e a sequência lógica dos conteúdos. Essas mudanças, possíveis dentro dos marcos legais, tornam o ensino mais flexível e conectado com a realidade atual, promovendo uma aprendizagem mais significativa e efetiva.
    Essas mudanças podem ser feitas dentro dos limites legais e sem comprometer a carga horária mínima exigida pelo MEC. Ao redistribuir o tempo das aulas tradicionais para outras formas de aprendizagem supervisionada, a universidade pode avançar em direção a um modelo mais moderno, flexível e conectado com a realidade dos estudantes. O objetivo não é reduzir o rigor acadêmico, mas sim criar condições para que a aprendizagem seja mais significativa, participativa e adequada ao contexto contemporâneo. Trata-se de reconhecer que estar presente não é sinônimo de aprender, e que transformar o modelo de ensino é um passo fundamental para garantir qualidade e permanência na educação superior.

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    • A

      Contudo, para isso é imprescindível que a instituição forneça subsídios para tais ações, como capacitação de técnicos e docentes, propiciar tempo de reestruturação e preparação para as atividades, estimular a integração entre os docentes, ter espaços estruturados adequadamente para receber os acadêmicos e para desenvolver tais atividades, criar espaços dialéticos com os acadêmicos, bem como fortalecer os vínculos entre universidade, acadêmicos e sociedade.

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      • R

        Passamos por uma pandemia que nos permitiu ver pontos positivos em assuntos tratados de forma remota.
        Penso que repensar a forma (100% presencial, híbrido ou 100% remoto) de ministrar as disciplinas pode contribuir para uma melhora na qualidade do curso, pois estaríamos aliando tudo o que temos de bom tanto do aspecto presencial como remoto. Entretanto, não acho que ter um padrão (diminuir ou aumentar a carga horária) para todas as disciplinas seja a questão, pois enquanto algumas podem ser aplicadas de forma 100% remota, outras deveriam híbridas ou ser 100% presencial.
        Colocando atenção e chegando numa melhor forma de como as disciplinas podem ser trabalhadas, a satisfação e a qualidade de ensino do aluno tendem a melhorar, mesmo sem grandes mudanças na estrutura do curso como um todo do que já temos hoje.
        No nosso papel de educador, é muito importante estarmos atentos às necessiadades dos alunos, para então propormos constantemente soluções que venham a atender as necessidades deles. Com isso, a reestruturação dos cursos viria de uma forma natural, para atender necessidades específicas.

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        • I

          Não vejo pontos positivos em assuntos tratados de forma remota durante a pandemia, acredito que o nível de aprendizado diminuiu significativamente.
          Sou desfavorável ao aumento de em aula EaD, pois hoje nossos jovens estão cada vez mais "vivendo virtualmente", se tiver mais aulas que não a tendencia será de cada vez mais não ter socialização e vivencia na UNIVERISITÁRIA.
          Além disso, os alunos serão sobrecarregados, pois além das disciplinas presenciais terão de cumprir muitos afazeres nessas disciplinas em EaD.

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      • C

        A UFMS tem um papel fundamental na formação de profissionais críticos e cidadãos engajados, especialmente em um estado plural como Mato Grosso do Sul, onde a diversidade cultural, social e ambiental demanda uma universidade atenta às reais necessidades da sociedade.

        Uma sugestão para aprimorar a qualidade dos cursos seria integrar metodologias ativas com enfoque regional, garantindo que os conteúdos teóricos dialoguem com as demandas locais.

        Por exemplo:

        Interdisciplinaridade aplicada: Criar projetos integrados entre cursos distintos (como Matemática, Engenharia, Biologia e Ciências Sociais) para resolver problemas concretos da região.

        Aprendizado baseado em projetos: Incentivar disciplinas que trabalhem com casos reais de comunidades, empresas ou órgãos públicos sul-mato-grossenses, aproximando os estudantes da realidade profissional desde os primeiros semestres — e não apenas em estágios finais.

        Avaliação contínua com participação discente: Implementar mecanismos de feedback periódico entre alunos e professores, com espaços de escuta qualificada durante o período letivo.

        Além disso, seria valioso expandir parcerias com instituições locais (como prefeituras, ONGs e associações indígenas) para estágios e pesquisas aplicadas, reforçando o compromisso social da UFMS. A universidade já avançou em iniciativas como o PDI, e essa pode ser uma oportunidade para consolidar uma formação que una excelência acadêmica e impacto social.

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        • R

          Outra ideia que corrobora com estas ideias é a criação de disciplinas como Projeto Integrado (1 por semestre ou 1 por ano).
          A ideia está em os alunos usarem os conceitos das disciplinas aprendidas até a fase em que se encontram para resolver algum problema mais simplificado de pesquisa, de laboratório, etc., ou mesmo elaborar projetos, que não necessariamente dependeria das parcerias com órgãos externos à instituição.
          Poderia se pensar em criar disciplinas que envolvam questões trabalhadas em concursos como os que acontecem na engenharia como o Concrebol, competições de construção de pontes feitas com espaguete, etc.

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          • I

            Criar ambientes de estudos bem estruturado para que os alunos possam estudar em grupo nos intervalos das aulas.

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            • I

              Essas disciplinas poderiam ser Práticas de Extensão em Pesquisa, Empreendedorismo e Inovação

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            • L

              Necessidade de uma reflexão profunda sobre a atualização dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs), considerando não apenas as habilidades técnicas, mas também as competências interpessoais e adaptativas exigidas pelo mercado atual. É importante questionar como podemos integrar habilidades de comunicação, resolução de problemas, pensamento crítico e colaboração nos currículos existentes. Essa reflexão deve incluir a análise das demandas do mercado, com a participação de parceiros do setor, para identificar quais competências estão emergindo e quais comportamentos profissionais são desejados. Além disso, devemos pensar em como criar experiências práticas e projetos interdisciplinares que incentivem o uso dessas habilidades em contextos reais. É crucial ponderarmos sobre o papel do corpo docente na promoção de metodologias de ensino inovadoras que valorizem tanto o conhecimento técnico quanto o desenvolvimento pessoal. Por último, a importância de estabelecer canais de feedback contínuo com os estudantes deve ser uma questão central, para assegurar que o aprendizado permaneça alinhado com as últimas tendências do mercado e padrões profissionais esperados.

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              • L

                O fortalecimento contínuo do nosso corpo docente, através de capacitações que fomentem a inovação pedagógica, unirá teoria e prática de maneira inovadora. Paralelo a SEDEP que tem um foco no aluno, seria interessante ter uma “SEDED” (Semana de Desenvolvimento Docente)

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                  A adoção de um calendário acadêmico com 15 semanas letivas por semestre na UFMS, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que exige um mínimo de 200 dias letivos por ano, representa uma oportunidade estratégica de reestruturação que pode beneficiar múltiplos aspectos da vida universitária, acadêmica e administrativa.
                  Com relação à qualidade dos cursos e formação integral, reduzir o semestre para 15 semanas, sem prejuízo da carga horária total dos cursos, possibilita maior planejamento pedagógico e foco no essencial. A concentração das atividades em um período mais enxuto pode favorecer metodologias ativas e avaliações contínuas, com maior envolvimento discente. Além disso, o recesso ampliado entre semestres oferece a oportunidade para oferta qualificada de disciplinas de verão e inverno, que contribuem para a formação integral e desenvolvimento de competências diversas.
                  A redução para 15 semanas, com a implementação de períodos de verão e inverno, permite uma reorganização pedagógica que favorece a intensificação e aprofundamento do conteúdo ministrado. Ao concentrar as disciplinas em períodos mais objetivos, é possível implementar metodologias ativas de aprendizagem que otimizam o tempo em sala e estimulam maior engajamento dos estudantes. Além disso, os períodos intensivos podem ser utilizados para disciplinas complementares, ações de extensão, oficinas práticas e atividades de nivelamento, enriquecendo o currículo e ampliando as oportunidades de aprendizado especializado.

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                  • A

                    Complementando, a redução para 15 semana exige um ajuste nos PPCs, de forma a implementarmos a CH mínima exigida pelo CNE para cada curso. Isso também é parte do processo de adequação.

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                    Formar um Grupo de Trabalho dedicado à análise das avaliações recentes dos cursos é um passo crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes e específicas que fortalecerão nossas disciplinas. Ao identificar e compartilhar as melhores práticas entre os cursos, promoveremos uma cultura de excelência e colaboração.

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                    • L

                      Algumas sugestões:
                      - mais empenho das unidades, com apoio da Aginova, na formalização de convênios com empresas privadas que permitam a aproximação do estudante com o mercado de trabalho.

                      - maior valorização e assistência, por parte das unidades e pró-reitorias envolvidas, nos programas de voluntariado para iniciação científica, extensão e ensino.
                      A participação dos nossos alunos em atividades , mesmo que sem bolsas, deveriam ser mais difundidas.

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                      • L

                        Implementar uma revisão curricular periódica é crucial para assegurar a relevância e a qualidade dos cursos. Este processo deve envolver estudantes, docentes e representantes do mercado, permitindo que o conteúdo dos programas seja constantemente atualizado de acordo com as necessidades atuais e futuras. Ao alinhar as práticas pedagógicas com as demandas do mercado de trabalho e as expectativas sociais, garantimos que os estudantes recebam uma educação que lhes propicie sucesso profissional e pessoal, além de aumentar o engajamento e a permanência nos cursos.

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                          Para melhorar a qualidade dos cursos de graduação, é necessário revisar os Projetos Pedagógicos de Curso, adotar metodologias ativas de ensino e promover maior integração entre teoria e prática. O fortalecimento da formação docente, com incentivo a práticas inovadoras, também é essencial. O uso complementar de tecnologias digitais pode qualificar o ensino, mas o retorno ao presencial deve valorizar o contato direto, a convivência e a troca entre estudantes e professores. A organização das aulas precisa ser repensada: disciplinas com quatro horas seguidas comprometem o aprendizado, sendo mais eficaz dividir as aulas ao longo da semana (duas aulas em dois dias diferentes, por exemplo), intercaladas com momentos de estudo individual. Além disso, é fundamental investir em políticas de apoio estudantil, infraestrutura adequada e ações institucionais que promovam o vínculo do aluno com a universidade e a valorização do ensino presencial de qualidade.

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                          • L

                            Tornar a relação professor x estudante mais transparente e confiável com direitos e obrigações definidad

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                            Esta proposta não tem notificações.
                            Não há marcos definidos