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Como melhorar o ambiente de trabalho do Técnico e do Professor?
Código da proposta: UFMS Participativa-2025-04-186
Melhorar o ambiente de trabalho do servidor envolve o diagnóstico das fragilidades e o planejamento da valorização profissional, com reconhecimento das contribuições e oportunidades de desenvolvimento
Melhorar o ambiente de trabalho do servidor envolve o diagnóstico das fragilidades e o planejamento da valorização profissional, com reconhecimento das contribuições e oportunidades de desenvolvimento contínuo. A promoção do bem-estar psicológico e emocional é imprescindível, oferecendo apoio e equilibrando a vida pessoal e profissional.
Com Valorização e Reconhecimento:
- Implantar um programa de “Prêmio UFMS em Ação”, com categorias como Inovação Didática, Excelência em Atendimento Técnico e Espírito Colaborativo, divulgado em evento semestral.
- Estabelecer certificados de reconhecimento para projetos de melhoria interna, com menção em boletins oficiais e no site institucional.
Com Desenvolvimento Contínuo
- Garantir um orçamento anual de capacitação para cada técnico e professor, que possa ser usado em cursos, workshops e conferências, com flexibilidade de escolha.
Em Infraestrutura e Ergonomia
- Fazer um mapeamento das salas de aula, laboratórios e escritórios, priorizando melhorias ergonômicas (cadeiras, mesas ajustáveis, iluminação adequada).
- Criar “salas de descompressão” equipadas com pufes, plantas e materiais de leitura para pausas rápidas durante o dia.
E mais:
- Oferecer oficinas de gestão de estresse, mindfulness e equilíbrio trabalho-vida, em horários acessíveis (após aula ou turno).
Para melhorar o ambiente de trabalho do Técnico e do Professor é preciso que haja situações de integração, transparência na comunicação, apoio psicológico, prevenção do assédio moral e burnout. Austeridade entre limites humanos e metas institucional. Promover um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo, valorizado e colaborativo para técnicos e professores da universidade. Não sobrecarregar técnicos e professores por falta de reposição de servidores.
Criação de uma creche para filhos dos servidores, acadêmicos e colaboradores.
Os restaurantes próximos à Universidade estão localizados a quilômetros de distância e possuem preços variados. Primeiramente, gostaria de recomendar fortemente a modernização das cantinas por restaurantes que comercializem pratos executivos que sejam saudáveis para toda a comunidade. É essencial que os valores dos pratos sejam acessíveis e saudáveis com preços entre R$ 15 a R$ 25. Sempre priorizar a higiene e alimentação balanceada, excluindo o formato buffet. Fortaleço que o ideal seria a criação de uma praça de alimentação com opções diversificadas de pratos (brasileiro, japonês, italiana, alemã, vegetariana e vegana), tendo como prato principal obrigatório ingredientes comuns da culinária brasileira: arroz, feijão, legumes, salada e proteínas. É de extrema importância minimizar o cardápio da comunidade acadêmica sobre opções de fast ou trash food por não serem opções saudáveis. Essas opções “fast” prejudicam a saúde das pessoas, além de minimizar o desempenho dos docentes, técnicos e discentes durante suas atividades cotidianas na UFMS. Recomendações: (i) abrir editais rigorosos para selecionar empresas de Campo Grande que possuem know hall no ramo alimentício. Por exemplo, os restaurantes selecionados que estejam no formato buffet podem produzir pratos executivos no formato “express” (parecido com franquias de shopping); (ii) aproximar empresas do ramo alimentício com a UFMS. Tal integração pode ajudar a gerar novas oportunidades de empregos terceirizados e manter os docentes, técnicos e discentes por mais tempo na UFMS; (iii) manter a prática de valores justos e acessíveis para uma alimentação saudável, digna e com qualidade dos servidores e discentes. Os discentes, em sua maioria, possuem baixo poder de compra e isto não deve ser justificativa para ter uma alimentação ruim ou baseada em fast food; e (iv) se a praça de alimentação for construída, irá melhorar a qualidade de vida de toda a comunidade de forma sustentável e duradoura.
Excelente colocação. Hoje precisamos sair da UFMS para nos alimentarmos e investir tempo em casa (que poderia ser dedicado à família) ao preparo de lanches e refeições para compor as marmitas porque as opções das cantinas ficam restritas a salgados fritos e assados cujo recheios variam entre salsicha, presunto ou calabresa - embutidos ricos em sódio e gordura, sem falar nos corantes, conservantes... A oferta de refrigerantes e outros ultraprocessados também induz o consumo e já é bem estabelecido na literatura científica a relação entre o consumo dos ultraprocessados e o desenvolvimento e agravamento das doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade, cânceres, dentre outros. Por outro lado, uma alimentação mais saudável (baseada em frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais integrais e carnes magras) previne doenças e favorece a disposição para o trabalho e melhora o aprendizado e a concentração. Temos o curso de nutrição da UFMS com servidores extremamente competentes e acadêmicos engajados que poderiam auxiliar em projetos de sensibilização da comunidade acadêmica, assim como nos processos de licitação e implantação de novos locais para alimentação.
Muito obrigado pelo comentário. Vamos fortalecer isso juntos!!
A melhoria do ambiente de trabalho para servidores técnicos e docentes com deficiência exige a adequação dos processos administrativos e periciais ao que determina o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), com foco na dignidade, acessibilidade, autonomia e no combate a práticas capacitistas. Propostas: a) Perícias Médicas Humanizadas: Garantir que as perícias médicas para servidores PCD ocorram de forma ética, respeitosa, com profissionais capacitados em atendimento a pessoas com deficiência e embasadas na Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e no Estatuto da Pessoa com Deficiência. b) Capacitação dos Peritos e Gestores: Promover formação continuada para servidores da perícia e da administração sobre a legislação específica (Estatuto da PCD), barreiras atitudinais e o direito ao trabalho digno e acessível.c) Criação de Comissão Permanente de Acompanhamento de Servidores PCD: Um espaço com participação paritária entre representantes da Reitoria, sindicatos e servidores PCD para fiscalizar, acolher denúncias e sugerir medidas de acessibilidade institucional e inclusão no ambiente de trabalho. d) Respeito às Atestações Médicas de Especialistas: Estabelecer diretrizes que valorizem laudos emitidos por especialistas de referência no atendimento à pessoa com deficiência, impedindo que perícias desconsiderem esses documentos sem fundamentação técnica suficiente. e) Previsão de Acessibilidade e Acomodações Razoáveis: Assegurar que os locais de trabalho e as atividades sejam adaptados às necessidades dos servidores com deficiência, com respeito à autonomia e à individualidade de cada caso. f) Combate ao Capacitismo Institucional; g) a UFMS implemente e regulamente a realização de perícias médicas online para todos os servidores, com atenção especial às necessidades dos servidores com deficiência (PCDs), nos termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que prevê o uso de recursos de tecnologia assistiva.
Uma forma essencial de melhora no ambiente profissional é garantir os serviços de manutenção com celeridade, o que passa por consertos em vazamentos nos banheiros, troca de lâmpadas, consertos de problemas em aparelhos de ar condicionado, efetivação de reformas simples, etc. Muitas vezes a abertura de chamados nos sistemas institucionais não garante a efetividade da manutenção no tempo esperado, por vezes demorando meses para a efetivação de uma manutenção simples num banheiro, por exemplo.
O bem-estar psicológico e emocional dos servidores deve ser uma prioridade na organização. Estabelecer programas de apoio que ofereçam recursos psicológicos e emocionais, bem como workshops sobre saúde e equilíbrio, contribui para um ambiente onde os servidores se sentem apoiados. Esse foco no bem-estar melhora não apenas a satisfação pessoal, mas também a produtividade no trabalho. Paralelo a SEDEP que tem foco no estudante. Criar uma Semana de desenvolvimento docente (SEDED) e criar uma Semana de desenvolvimento técnico (SEDET).
A unidade 6 é um problema crônico. As salas não tem janelas, o corredor é extremamente quente, data-show e ar condicionado estraga com muita frequência. O banheiro tem pias e torneiras quebradas, portas que não fecham. A unidade 13, onde todos os cursos da FACH usam para dar supervisão, tem os mesmos problemas estruturais. O curso de psicologia é espalhado, o que dificulta a locomoção de alunos e docentes que não têm carro. A clinica escola fica próxima às reitorias, o mestrado no lago do amor, as aulas são na unidade 6 e a parte administrativa no final do corredor central. Somos o segundo curso mais concorrido, temos taxas de sucesso superiores à média da UFMS, temos mestrado, residência, mas não recebemos investimentos à altura. Precisamos de mais professores que cubram áreas importantes como neuropsicologia, psicologia forense, do esporte, dentre outras.
A situação da unidade 6 É CAOS: inundação quando chove, invasão de gambá no teto, a sala que tem ar condicionado funcionando, não tem data show, e vice-versa.
Valorizar o ambiente de trabalho de técnicos e professores passa, antes de tudo, pelo reconhecimento justo de suas funções e realidades. É essencial combater a desigualdade interna, onde alguns técnicos, por influência política, recebem privilégios, enquanto outros não têm sequer apoio para participar de eventos e capacitações. A mudança de chefias, muitas vezes feita sem diálogo e sem conhecimento da rotina dos técnicos, gera insegurança e decisões unilaterais que só agravam o problema. Trabalhar com número insuficiente de servidores, é desumano e prejudica tanto o trabalhador quanto a população atendida. Além disso, é fundamental desconstruir a cultura de superioridade de alguns professores, que veem os técnicos apenas como subordinados, e promover uma relação de respeito e cooperação entre todos. Melhorar o ambiente de trabalho exige gestão democrática, equidade de oportunidades e, acima de tudo, respeito pela dignidade de cada profissional.
A desigualdade no peso dos votos nas eleições para reitor e diretores na UFMS evidencia uma estrutura de poder que privilegia os docentes em detrimento dos técnicos administrativos. Essa distorção democrática tem impactos diretos no ambiente de trabalho, criando uma hierarquia simbólica e prática que favorece um segmento enquanto marginaliza outro. Na prática, os docentes, por terem maior peso nas urnas, elegem representantes que tendem a priorizar pautas corporativas, garantindo mais benefícios e avanços para sua categoria, enquanto os técnicos seguem lutando à margem por reconhecimento e condições dignas de trabalho.
Essa realidade é incompatível com o discurso de uma universidade pública, democrática e inclusiva. Técnicos administrativos são tão fundamentais quanto os docentes na construção de uma UFMS forte, eficiente e comprometida com a sociedade. Sua atuação sustenta áreas vitais da instituição, mas sua voz é sistematicamente subestimada nos processos decisórios.
A paridade de votos não é apenas uma questão de justiça, mas de coerência institucional. Defender a igualdade de representação entre os segmentos é lutar por um ambiente de trabalho mais equilibrado, respeitoso e motivador, onde todos se sintam parte ativa do presente e do futuro da universidade. A manutenção da estrutura atual apenas aprofunda desigualdades e enfraquece a construção coletiva de uma UFMS verdadeiramente democrática.