Mudar a cultura organizacional relacionada ao interesse do servidor na própria remoção (permuta) dentro do campus. Facilitar o caminho para o servidor buscar novos setores que mais o agrada, onde será possível levar ideias, favorecendo as novas gerações que são mais dinâmicas e interessadas em mudança de rotinas. Possibilitar o servidor acessar outros servidores interessados nessa troca para não haver perda de vagas e servidores infelizes.

Criar canais de comunicação abertos e eficazes entre a gestão e os servidores é vital para garantir que suas preocupações e sugestões sejam ouvidas. Ter um diálogo contínuo e transparente ajuda a construir confiança e assegurar que as decisões organizacionais levem em conta as reais necessidades dos funcionários, facilitando a implementação de mudanças positivas. Capacitar os gestores setoriais para desenvolvimento de suas competências com foco nas necessidades atuais.

Melhorar o ambiente do trabalho de técnicos e docentes, seja realmente um abiente humano, acessível e acolhedor. Uma universidade que na medida do possível insira pessoas de acordo com seu nível de formação, competÊncia para exercer suas atividades da melhor forma possível.
Que a avaliação de desempenho seja realizada por pessoas que estão diariamente convivendo com o servidor .
Que a avaliação de desempenho seja melhor explicada para os gestores.

Credenciamento de empresas para o "clube de benefícios para o servidor" que inclua descontos em clubes, academias, escolas, cursos de línguas, entre outros para usufruto do servidor e família para possibilidades de economia e incentivo a qualidade de vida e desenvolvimento. Outra possibilidade seria uma licitação para plataformas de benefícios como gympass ou totalpass concorrerem para que o servidor possa aderir a planos. O credenciamento poderia abranger a possibilidade das empresas divulgarem os seus serviços na universidade, ou promover palestras para aproximação da comunidade universitária.

Uma sugestão para melhorar o ambiente de trabalho dos servidores e o ambiente de aprendizado dos alunos é rever as opções de alimentação nos campus. Hoje precisamos sair da UFMS para nos alimentarmos e/ou investir tempo em casa (que poderia ser dedicado à família) ao preparo de lanches e refeições para compor as marmitas porque as opções das cantinas ficam restritas a salgados fritos ou salgados assados cujos recheios variam entre salsicha, presunto ou calabresa - embutidos ricos em sódio e gordura, corantes, conservantes... A oferta de refrigerantes e outros ultraprocessados também induz o consumo e já é bem estabelecido na literatura científica a relação entre o consumo dos ultraprocessados e o desenvolvimento e agravamento das doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade, cânceres, dentre outros. Por outro lado, uma alimentação mais saudável (baseada em frutas, verduras, legumes, leguminosas, cereais integrais e carnes magras) previne doenças e favorece a disposição para o trabalho e melhora o aprendizado e a concentração. Temos o curso de nutrição da UFMS com servidores extremamente competentes e acadêmicos engajados que poderiam auxiliar em projetos de sensibilização da comunidade acadêmica, assim como nos processos de licitação e implantação de novos locais para alimentação. Poderíamos ainda buscar parcerias externas para treinamento, qualificação profissional, gestão de custos, dente outros voltados aos fornecedores de alimentos de modo a melhorar a oferta destes.

Incentivo financeiro para o servidor ministrar cursos de capacitação de qualidade, contribuindo com o desenvolvimento de outros servidores, portanto, incentivo vantajoso, conhecido também como GECC a ser revisto valores. Além de investimento subsidiado pela organização na capacitação do servidor, a possibilidade do servidor transmitir o conhecimento depois com GECC.

Realizar um diagnóstico participativo é essencial para entender as fragilidades do ambiente de trabalho. Por meio de pesquisas e grupos focais que envolvem ativamente os servidores, é possível identificar questões críticas e coletar sugestões valiosas para melhorias. Essa abordagem colaborativa assegura que as soluções sejam relevantes e adequadas às necessidades reais dos funcionários, promovendo um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Vejo uma sobrecarga de alguns docentes que sempre são chamados para compor comissões e trabalhos como PAD ou IPS enquanto outros NUNCA se disponibilizam para essas funções "extras". Apesar de a maioria dos professores ser dedicação exclusiva, muitos se recusam a assumir funções administrativas (necessárias) ou modificar horários para favorecer alunos, cada um olhando para sua demanda pessoal e sem um senso de coletividades. Muitas vezes "fica por isso mesmo" e a coordenação de curso que lide sozinha para atender à demanda dos alunos e de indicação para as comissões. No final das contas, o salário é o mesmo entre os professores que fazem o mínimo (ou nem isso) e aqueles que se dedicam de fato. Poderia se pensar em uma forma de rodízio para essas demandas extras ou alguma forma de benefício ou compensação para quem se disponibiliza para esses trabalhos.

Concordo que a promoção do bem-estar psicológico e emocional é imprescindível. Para isso, é fundamental direcionar fortemente todos os professores apenas para atividades que envolvam a entrega de resultados de extensão, pesquisa e ensino. Neste sentido, essas atividades não devem contemplar a gestão de burocracias ou acompanhamento de atividades que podem ser realizadas por técnicos administrativos. Muitas vezes, os professores realizam/apoiam várias atividades administrativas (gestão de estágios, contratos, compras, demais atividades, etc.). É fundamental a realização de mais concursos para efetivar técnicos administrativos capazes de realizar tais atividades para extinguir aos poucos as atividades administrativas dos professores. Isso torna um cenário produtivo e sustentável para a evolução da universidade e extrai o potencial de todos os professionais envolvidos (professores e técnicos administrativos). Várias vezes os professores devem pausar suas atividades de extensão, pesquisa ou ensino para realizar ou acompanhar atividades administrativas. Isso atrasa a evolução e modernização da universidade como um todo. Além disso, os professores podem ficar desmotivados ao longo do tempo por direcionarem esforços para atividades administrativas ao invés de produzirem resultados sustentáveis para a sociedade por meio da condução de projetos de extensão, pesquisa e ensino.

buscar de alguma forma que os docentes permaneçam mais tempo dentro da instituição para que possam interagir e se envolver mais na vida acadêmica e administrativa da unidade